Tendemos sempre para o equilíbrio, por mais desequilibrados que sejamos. Precisamos dele para nos mantermos na vertical, para caminhar para a frente (e para trás). Cada um tem o seu centro de gravidade, o seu vértice perfeito, a sua forma de andar. Mas o equilíbrio, como tudo, só existe quando há o seu antagónico. E a vida é perita em fazer-nos abalar as estruturas e pôr à prova a nossa capacidade de voltar ao centro.
São pessoas que chegam e fazem-nos tremer, são outras que partem e deixam-nos abalados como se tivesse passado uma rajada de vento, são os dias intermináveis, que nos fazem curvar, minguar e quase cair, são as decisões dificeis de tomar, as escolhas dificeis de fazer, que nos deixam como aquelas mesas de esplanada com uma perna mais curta, debaixo da qual colocamos um papel dobrado em muitos bocadinhos, são as eternas dúvidas, as esperas demoradas, os sonhos por cumprir, que nos poêm o pé à frente, só para ver se tropeçamos, são os sentimentos, as emoções e os novelos de pensamentos, que nos sacodem e fazem fraquejar as pernas....
Mas, por mais bambos que a vida nos deixe, há sempre momentos assim, como uma tarde passada à beira mar, com o sol a queimar a pele pouco coberta para a altura do ano, mas quase demasiado tapada para a temperatura que se faz sentir, os pés na areia, o sol a reflecir no mar, o céu azul e aquela sensação de que a vida é perfeita.
“A teoria da dissonância cognitiva defende que cognições contraditórias servem como estímulos para a mente obter ou criar novos pensamentos, ou modificar crenças pré-existentes.”
Entramos em dissonância cognitiva quando não conseguimos encaixar o pensamento na gaveta certa.
Como funcionamos por rotulagem, se não sabemos que rótulo aplicar, ficamos por momentos confusos. Como quando queremos guardar um ficheiro no computador e não sabemos bem em que pasta.
Claro está, a melhor maneira de marcar alguém é confundi-la deliberadamente.
Sem saber onde arrumar o que vê no seu pensamento, a pessoa pelo menos pára para analisar..
Música ou suspiro? Ritmo ou pausa? Seda ou veludo? Jazz, blues ou groove? Amor ou desdém completo? Desejo ou lamento?
. IV Festival da Sardinha B...
. IV Festival da Sardinha B...
. Alegria
. stylo
. Peniche
. signs
. teorias
. Vai-se Andando no Casino ...
. já está!
. words
. Amigos
. estuario
. sgps
. Cineblog
. Verinha
. Sons
. Sabores
. Spot Lx
. A Barca
. D.Bia
. Marquês
. O Rola
. Fotos