The Wrestler. Bom filme, razoável argumento e um fabuloso desempenho de Mickey Rourke.
Randy Robinson (Rourke) é um profissional do wrestling que teve os seus tempos áureos na década de 80, contudo ainda é uma lenda viva nos ringues. No entanto, o coração já não é o que era... The Wrestler é um filme sobre segundas oportunidades e acima de tudo sobre a massa de que somos feitos.
Jamal Malik, a personagem que nos transporta à verdadeira Índia juntamente com seu irmão Salim. A pobreza degradante dos bairros de lata que invadem Mumbai - Bombaim - é real e expressa neste filme de forma fria. Não nos estranham pois as vozes discordantes que acusam Daniel Boyle de mostrar apenas uma face da Índia... Mas não é esta a face que interessa mostrar? Os milhares de crianças das favelas de Mumbai que vivem e pedem nas ruas...? A corrupção generalizada e a exploração pela exploração? Jamal Malik é a personagem que nos transporta nesta viagem de tormento através da sua esperança invencível de um dia alcançar o sonho do amor. E é fantástica a forma como cada pergunta respondida e acertada no concurso que o fará bilionário resulta de um saber de experiências feito, de experiências vividas e sentidas numa infância levada a custo, a solidão e a muita, muita dor.
Óscar para melhor filme? Claro que sim!
Nem é tanto por ser Carnaval, é por ser Fevereiro, aquela altura do ano.
Epá...menos...
Houve ali um momento, um segundinho só, talvez, em que quis desaparecer.
Ser ar, ou coisa nenhuma, nem que fosse por um instante.
Hoje a terra e o céu mudaram de lugar. Hoje abalei tudo o que sou e serei.
Hoje a tristeza cumpriu-se com uma violência que me traz febril.
Hoje as lágrimas quase secaram, o coração esteve quase sempre a mil, estremecendo tudo.
Hoje fui uma criança a chorar sozinho, num canto, encostado à parede, a música aos gritos nos ouvidos, a rua escura lá fora, inteira e plena, inclemente.
Hoje faltou-me o chão, o ar, a vida toda que se construiu, o concreto, o que era certo, a luz.
Hoje, se calhar, houve ali um segundo em que morri.
Por ser preciso.
Sinto os ventos de mudança a actuarem sobre mim, uma leve brisa suave e discreta que roça o meu corpo, num jogo de surpresa e mistério. A chuva cai, como se todas as pequenas histórias que até agora vivi tombassem do céu, simples lembranças que molham o meu rosto e que me fazem sentir livre, livre de tudo e de nada.
Hoje sei que sou aquilo que construo em mim, e dia após dia, segundo após segundo, mais uma partícula de segredos revelados se aguça neste amontoado de magia que sou eu e tu e todos nós.
Os acontecimentos precipitam-se, os sentimentos balançam na corda bamba do coração e os pensamentos contornam as portas, saltam janelas e percorrem mundos. E depois existe a força, a coragem de quem quer vencer, sorrir face às aventuras inesperadas de um caminho que se supõe nosso. Agora sei que, independentemente do que acontecer, eu serei essa energia, esse poder e esse impulso de querer ir mais alem… Ou assim espero… E espero conseguir…
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