Domingo, 30 de Dezembro de 2007

Feliz 2008!

A poucas horas de rumar a terras de “nuestros hermanos” para a passagem de ano, deixo os votos de um excelente ano novo a todos, repleto de sucessos, saúde e bons momentos.
“Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”         Miguel Torga

                    David M.

sinto-me: cheers
música: Alright - Jamiroquai
publicado por spacecowboy às 00:24
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Terça-feira, 25 de Dezembro de 2007

Feliz Natal!!!

publicado por spacecowboy às 15:52
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Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007

A memória da Viagem

 

Há três tipos de pessoas que viajam por lazer: os viajantes, os turistas e aqueles a quem nunca deveria ser-lhes permitido fazê-lo.
O viajante procura experiências que acredita serem únicas, evita o percurso dos guias e os lugares de visita supostamente obrigatórios. Não se faz rogado a misturar-se com os locais e com os seus costumes, ostentando até um certo brio quando por obra do acaso é confundido com um destes. Come mal, dorme pouco, orgulha-se do barato e do extravagante e adopta as novas realidades como se das suas se tratassem, com humildade e abertura de espírito.
Por outro lado, colecciona países e experiências como se de cromos se tratassem, rabisca o nome de cafés anónimos em cadernos putrefactos que guarda esquecido na casa que por nascimento ou escolha lhe coube, a qual decora com artefactos, objectos inúteis e outros troféus que lhe trazem aromas de outras paragens.
No viajante encontramos, pois, um paradoxo: por um lado um interesse e uma curiosidade aguçada que não encontramos, por exemplo, no simples turista, mas por outro lado, a vertente recordista dos cromos coleccionados e uma certa massificação dos países visitados.
Relativamente ao turista, a análise afigura-se mais simples. O verdadeiro turista é sistemático, organiza itinerários e reparte o tempo disponível por cada uma das visitas consoante o seu grau de importância. Interessa-se q.b., mas confia unicamente nos guias, interroga as gentes locais e durante uns breves momentos quase que consegue acreditar que faz parte da sua civilização.
O excesso de bagagem, as máquinas fotográficas e a limitação temporal das férias do turista denunciam-no, porém, remetendo-o à sua condição natural. Conhece menos que o viajante, é certo, mas confortavelmente se contenta com o superficial, com a realidade que uns olhos menos distraídos conseguem captar e posteriormente guarda pequenos souvenirs para poder relatar, a quem o visita, as belas estâncias no estrangeiro.
Fatal como o destino é encontrarmos algum dos membros da terceira classe: os que nunca deveriam viajar mas que o fazem, fingindo-se à vontade num ambiente que desde logo rejeitam. Antes de mais são privilegiados, mas não o sabem, assumindo como um direito natural o facto de terem acesso a um tipo de conhecimento vedado a muitos desfavorecidos.
Por outro lado, os que nunca deveriam viajar e o fazem, jamais relaxam. Comparam, ainda que mentalmente, cada realidade distinta, acabando inevitavelmente por concluir que no país em que nasceram e vivem, de facto, as coisas correm melhor, parecendo-lhes abjectos todos os hábitos que inexistem no seu país de origem.
A diversidade cultural, incentivo natural à descoberta e à adrenalina do viajante, enfada aqueles que nunca deveriam viajar. Perante papaias sonham com cozido à portuguesa, perante um pequeno-almoço de cereais almejam french toasts e quesadillas.
Jamais estão satisfeitos ou controlam as suas reclamações (fundadas ou nem tanto), mas não acabam com as expectativas defraudadas, pois à partida não as têm.
Secretamente, apenas viajam para confirmar que viajar não vale a pena e de certa forma legitimar o facto de nunca terem saído da pátria mãe.
Pelo planeta fora, cruzam-se estes três protótipos de passageiros, os quais coincidindo no mesmo local geográfico, não deixam de olhar-se com a desconfiança própria dos desconhecidos.
No final, a certeza de que não obstante a abordagem adoptada, todos se reportarão às viagens realizadas com saudade e com orgulho. Os sorrisos maliciosos da verdadeira versão dos acontecimentos ficarão apenas para aqueles com quem partilharam o momento em que as suas vivências se tornaram mais ricas. Ainda que não o soubessem.
música: Travelling without moving - Jamiroquai
publicado por spacecowboy às 00:01
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Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007

Zambujeira do Mar

Hoje acordei a pensar naquele fim de semana fantástico de Outubro, na Zambujeira do Mar, repleto de diversão, alegria, tranquilidade e boa disposição. Apetece-me voltar…
Recordo os sorrisos, as conversas, cumplicidades, os passeios, a corridinha matinal, os petiscos, O MAR, a companhia de dois dos meus melhores amigos, a simpatia e disponibilidade dos meus tios... ingredientes que tornaram este fim de semana inesquecível.
Apetece-me voltar…

 

    

     

    

sinto-me: com saudades..
música: You know me better - Róisín Murphy
publicado por spacecowboy às 15:46
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Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2007

Alfisina

Alfisina... Será um medicamento proíbido?

Será um novo elemento químico?

Ou será o nome de uma doença?

Não! É uma oficina de mecânica, na Buraca!

 

publicado por spacecowboy às 14:16
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Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007

O Natal já aí vem...

Algumas pessoas encontravam conforto na rotina. Ele não. Detestava a rotina com todas as forças que lhe restavam. As mesmas coisas todos os dias, as mesmas coisas todos os anos. Datas marcadas, horas a respeitar, o dia a seguir à noite a seguir ao dia. Estava velho. Se lhe perguntassem, diria que achava que já tinha vivido o suficiente. Aliás, era coisa que ele dizia amiúde, mesmo sem ninguém lhe perguntar. Não sabia bem porque haveria ele de agradecer a Deus o acordar todas as manhãs, em vez de se apagar durante o sono como acontecera à mulher, uns anos antes. Como agradecer a Deus ter-lhe levado a mulher, deixando-o sozinho no mundo à mercê da rotina?
Os anos tinham-lhe trazido alguma clareza às coisas, e ele sabia que aquela solidão era culpa sua. Nunca fora uma pessoa que as outras achassem agradável. A mulher era uma santa, e talvez por isso Deus a viera buscar sem aviso, achando porventura que ela suportara o suficiente em vida. Aturá-lo não era fácil. Os filhos tinham fugido assim que lhes fora possível e evitavam-no tanto quanto a consciência lhes permitia. Ou seja, o ano inteiro. Com uma excepção apenas, que era também o único elo fraco na sua aversão à rotina. O Natal…
O velhote adorava o Natal. Mesmo sabendo que era apenas mais uma daquelas ocasiões programadas que vinham marcadas no calendário, sabia que quando a altura chegasse, iria rever os filhos. Mais importante ainda era a oportunidade de rever os netos. Os filhos, esses, evitavam-no o ano inteiro. E ele lá compreendia as suas razões. Não fora o melhor dos pais. Não fora sequer dos mais ou menos razoáveis. Mas isso já lá ia, e não tinha como corrigir os erros do passado. Com os netos ele podia, de alguma forma, ter uma segunda chance. E era a isso que ele ainda se agarrava na vida. Um ano inteiro à espera de estar com os netos.
Por eles, suportava a frieza e o embaraço dos filhos. A nora até era simpática com ele. Um ano ficava na casa do filho mais velho, no outro na casa da filha. Mas não importava onde dormia, na noite de natal todos se reuniam e ele podia estar com os netos. E não se deixava apoquentar com o gradual adiar do convite, cada ano que passava, o telefonema chegava mais em cima da hora. Como se fosse cada vez mais difícil aos filhos negociar com quem ele ficaria dessa vez. Não importava porque, com toda a dignidade que a velhice lhe permitia, ele esperava pela chamada, e contava pelos dedos os dias. O Natal já aí vinha…
                            
                 
publicado por spacecowboy às 01:30
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Ho ho ho.. Feliz Natal

sinto-me:
publicado por spacecowboy às 01:15
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Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2007

Menina Bonita - Ez Special

Quando eu te vejo
Sinto saudade
Dos teus dias quentes
E de tempestade.

Para conseguir
Fazer-te feliz
Fico hoje contigo.

Segunda, passa o dia a correr
Chego a terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar,
Como seria se vivesse noutro lugar?
Menina bonita, é sexta
E vamos vadiar


Não vai levar muito
Para seres capaz
De veres em mim
Mais do que um rapaz
Espero que não seja tarde demais
Levar-te comigo...

Segunda, passa o dia a correr
Chego a terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar
Como seria se vivesse noutro lugar
Menina bonita, é sexta...

Só quero ficar
Todo o meu tempo,
Não estragar
Esse momento
Quando passas perto,
Tão perto de mim...

Quando eu te vejo
Sinto saudade
Dos teus dias quentes 

música: menina bonita - ez special
publicado por spacecowboy às 15:57
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Domingo, 2 de Dezembro de 2007

Viver...

"Só existem dois dias do ano em que nada pode ser feito. Um chama-se ontem e o outro chama-se amanhã. Portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver”. Gandhi
música: The Story - Brandi Carlile
publicado por spacecowboy às 17:40
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